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Parnamirim
20 de abril de 2024

O que significa para a política internacional a exploração de Marte

 

A missão de exploração robótica da NASA Perseverance, pousou na superfície do planeta Marte nessa quinta-feira (18/02). Ademais, as informações das agências espaciais confirmam que, a Perseverance por fim encontrou outras duas sondas, enviadas pela China e pelos Emirados Árabes.

 

Sondas dos Estados Unidos já estiveram em ambiente marciano anteriormente, porém esta é a primeira vez que conta com um mini helicóptero. A viagem “Numero 1″ da China ao planeta contará com a difícil tarefa de pousar nele em maio ou em junho. Já a missão dos Emirados Árabes é: orbitar o planeta vermelho, além de mapeá-lo cuidadosamente com sensores remotos.

 

A chegada das 3 sondas para Marte foi motivada por sua relativa proximidade com o nosso planeta natal, (foram lançadas ano passado). Também foi por motivos simbólicos, como uma possível nova corrida espacial, com a agência líder e seu maior competidor, juntamente com uma terceira nação que investe em um novo modelo de exploração.

 

“É muito importante que a Nasa e os EUA continuem a liderar na exploração espacial e a fazer essas missões dedicadas à civilização”, falou Steve Jurczyk, executivo da Nasa.

 

Mas afinal de contas, o que significa ultrapassar os concorrentes nessa nova corrida espacial, tendo em vista que a tecnologia está mais acessível? A tecnologia da Apollo está hoje ultrapassada, mas já foi uma tecnologia superior a quaisquer outras do resto do mundo.

 

“Os Estados Unidos demoraram a entender, para ser franco, porque não entendem alguns dos fundamentos da nova corrida”, disse Peter Garretson, oficial aposentado da Força Aérea dos EUA.

 

“Para potências espaciais recém-chegadas, repetir truques antigos e fazer novos truques inéditos ainda chama a atenção. Mas o que realmente importa é quem está estabelecendo uma base industrial e logística de longo prazo a partir da qual eles podem comandar o poder econômico de longo prazo.”

 

Peter Garretson e Namrata Goswami, analista de política espacial, escreveram um livro intitulado: Scramble for the Skies. Neste exemplar, é claro perceber a descrição das suas expectativas de que o poder espacial será envolvido em torno da exploração do potencial econômico além da Terra. Eles temem que a China, principal concorrente, ultrapasse outras potências mundiais por seu desenvolvimento de longo prazo.

 

“Hoje, o contexto do espaço é muito mais sobre os retornos econômicos. Um serviço como o GPS ou BeiDou oferece a possibilidade de ter bilhões de dólares em retorno sobre o investimento. Países como a China estão investindo em tecnologias espaciais como impressão 3D, robótica avançada e IA, devido à sua lógica de ter trilhões de dólares em recursos esperando na Lua e asteróides para serem coletados. A ideia não é apenas mostrar a tecnologia espacial por si só, mas para um propósito estratégico de longo prazo.”

 

“As metas dos EUA no espaço não são nem um milésimo tão ambiciosas quanto o que os chineses articularam”, completou Goswami ao Quartz.

 

 

 

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Referência: Época Negócios

Crédito Imagem principal/capa: NASA

Elaborado e postado por: Elias Freitas